Cânion do Xingó: tudo sobre o passeio mais incrível de Sergipe
Imagine navegar por águas verde-esmeralda entre paredões alaranjados que parecem saídos de um filme. Essa é a experiência de visitar o Cânion do Xingó, uma das paisagens mais impressionantes do Brasil — e, com certeza, o passeio mais incrível de Sergipe!

Localizado na divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas, o cânion se formou após a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, no rio São Francisco. Mas não se engane: essa maravilha natural esconde curiosidades históricas, culturais e geológicas que tornam o passeio muito mais do que um simples tour.
👉 Neste artigo, você vai descobrir:
- Como surgiu o Cânion do Xingó
- Como é o passeio e o que esperar
- Fatos históricos e culturais do local
- Curiosidades surpreendentes
- Dicas práticas para aproveitar melhor
🌊 Como surgiu o Cânion do Xingó?
Apesar de parecer milenar, o cânion como conhecemos hoje é relativamente recente. Ele foi formado na década de 1990, após o represamento das águas do Velho Chico (o rio São Francisco) para a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó.
A represa cobriu parte do vale rochoso, criando um cenário único: paredões de até 50 metros de altura que refletem tons de laranja e vermelho sob o sol nordestino.
Antes da represa, a região já era cheia de cavernas e formações rochosas. Com o enchimento do lago, esses elementos se tornaram ainda mais acessíveis e visíveis — transformando o local num dos principais destinos turísticos da região.
🚤 Como é o passeio?
O ponto de partida mais comum é a cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. De lá, os visitantes embarcam em catamarãs confortáveis para um passeio de cerca de 3 horas pelos cânions. Durante a navegação, dá para curtir música ao vivo, drinks e paisagens de tirar o fôlego.
O ponto alto do passeio? O Parada no Paraíso do Talhado, onde você pode nadar nas águas tranquilas do cânion (com colete obrigatório) ou fazer um passeio de canoa entre as fendas das rochas — cenário perfeito para fotos instagramáveis! 📸

🗿 Fatos históricos e culturais
- A região era habitada por povos indígenas muito antes da chegada dos colonizadores. Existem registros arqueológicos de pinturas rupestres nas cavernas próximas.
- O Museu de Arqueologia de Xingó (MAX/UFS) abriga milhares de peças que revelam a ocupação ancestral da região.
- O nome “Xingó” vem do termo indígena tupi-guarani que significa “água entre pedras”.
- O rio São Francisco, que alimenta o cânion, é conhecido como o rio da integração nacional — já que passa por cinco estados brasileiros e foi essencial para o desenvolvimento do sertão.

💡 Curiosidades que quase ninguém sabe!
- O Cânion do Xingó é considerado um dos maiores cânions navegáveis do Brasil.
- As águas da represa podem atingir até 100 metros de profundidade em alguns trechos.
- A vegetação ao redor mistura caatinga com mata atlântica, formando um ecossistema único.
- Durante o passeio, é possível ver formações rochosas com nomes curiosos, como a Pedra do Gavião e a Pedra do Japonês (parece mesmo um rosto asiático esculpido na pedra!).
🧭 Dica de ouro para quem vai
Evite o passeio nas horas mais quentes do dia e leve protetor solar, chapéu e roupa de banho. Os meses entre setembro e março costumam ser os mais indicados, por conta do calor e do céu sempre azul, que valoriza ainda mais a beleza das águas esverdeadas.

Ah! E se puder, fique mais de um dia em Canindé de São Francisco. A cidade tem outras atrações encantadoras como o Museu Arqueológico de Xingó e o Mirante do Talhado, com vistas panorâmicas do cânion.
Pronto para navegar por uma das paisagens mais surreais do Brasil? O Cânion do Xingó espera por você com história, natureza e emoção em cada curva do rio!